Flávio Matos denuncia intimidação política em reta final das eleições

Foto: Jonas Gabriel

Flávio Matos denuncia intimidação política em reta final das eleições

O candidato a prefeito de Camaçari, Flavio Matos (União Brasil), esteve nesta quinta-feira (10) na sede da Polícia Federal, em Salvador, para registrar uma denúncia de intimidação. Segundo Flávio, ele e sua equipe de campanha vêm sendo alvos de ações que envolvem o aparato estatal, com a participação da Polícia Militar da Bahia, a poucos dias do término das eleições.

 

Polícia Militar em ação sem mandado judicial

A denúncia registrada por Flávio relata um incidente que ocorreu na quarta-feira (9), quando uma viatura da Polícia Militar com três policiais esteve em sua residência no bairro Alto da Cruz. Sem a apresentação de um mandado judicial, os agentes alegaram que estavam investigando uma denúncia de compra de votos. Flávio afirmou que, na ocasião, a atendente de seu comitê político foi coagida a mostrar anotações da campanha, apesar da ausência de uma autorização legal.

“A nossa atendente foi coagida a mostrar anotações. Não existia um mandado, não existia uma autorização”, declarou Flávio Matos. Ele criticou a situação como uma tentativa de intimidação, mencionando também que essa situação reflete a opressão que as comunidades de Camaçari vêm sofrendo.

 

Acusações contra adversário político

Flávio também aproveitou a ocasião para criticar seu adversário na disputa eleitoral, Luiz Caetano (PT), acusando-o de se beneficiar do uso indevido do aparelho estatal para amedrontar eleitores que apoiam sua candidatura. Ele reforçou que não vai desistir de lutar pelos direitos dos eleitores de Camaçari, destacando a importância de garantir que todos possam expressar livremente suas preferências políticas.

“Nós iremos até o fim, batalhando para que o direito do eleitor seja garantido, e possa expressar o seu sentimento e sua intenção de futuro para nossa cidade”, afirmou o candidato do União Brasil.

Flávio ainda fez um apelo ao governador Jerônimo Rodrigues, pedindo um posicionamento diante da gravidade da situação. Ele exigiu uma resposta do governo estadual em relação às recentes ações da Polícia Militar e reforçou a necessidade de respeito ao processo democrático.

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